O agar-agar é uma gelatina vegetal extraída de algas marinhas vermelhas. Além de substituir alimentos de origem animal em receitas, proporciona uma série de benefícios para a saúde. Segundo a nutricionista Daniele Cambuí, assim como a composição, a diferença entre o agar-agar e a gelatina convencional está na sua gelificação. “O agar-agar gelifica a 35-40°C e dissolve a 85-95°C. A gelatina gelifica a 10-15°C e dissolve a 20-30°C. Dessa forma, o agar-agar pode gelificar e manter a sua forma à temperatura ambiente”.De acordo com Daniele, as principais ações e benefícios do agar-agar são Regula a absorção de carboidratos; Ajuda a diminuir os níveis de glicose no sangue; Possui magnésio e cálcio minerais essenciais para os ossos; Auxilia no emagrecimento, pois forma um gel no estômago, proporcionando a sensação de saciedade. O agar-agar pode ser utilizado de diversas maneiras. Entre elas, a forma mais popular é a usada na gelatina vegana. O alimento serve como um substituto do ovo e da gelatina, ajudando a proporcionar uma textura mais firme a diferentes tipos de pratos. Saiba mais Veganismo como aderir, benefícios e cuidados necessários Em alguns quadros médicos, as cápsulas de agar-agar podem ser indicadas como auxílio no tratamento. Por ser rico em fibras solúveis, sua ação no intestino provoca a hidratação das fezes, o que ajuda no processo de forma de consumir o agar-agar depende do tipo utilizado. Em seu formato em pó, uma ou duas colheres de sopa devem ser misturadas aos demais ingredientes antes de levar ao fogo. Ao passar uma hora na geladeira, a receita se solidificará. Depois de pronto, os preparos feitos com o alimento mantêm a textura firme mesmo fora da geladeira. Isso torna o agar-agar uma excelente alternativa para a preparação de receitas em cápsulas, o recomendado é a ingestão meia hora antes das refeições principais, acompanhado de dois copos de como outros componentes naturais, o agar-agar também pode ser contraindicado para algumas pessoas. Entre elas, Daniela cita Gestantes; Lactantes; Crianças com idade inferior a três anos. “Ele também não deve ser consumido por pessoas que tenham obstrução intestinal intestino preso ou doenças crônicas”, conta a nutricionista.